Nikolas afirma que Eduardo foi peça-chave na mobilização internacional contra Alexandre de Moraes e avalia que a sanção representa “um marco na denúncia internacional contra abusos de autoridade no Brasil”

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL‑MG) teceu duras críticas e, ao mesmo tempo, louvor a Eduardo Bolsonaro (PL‑SP), afirmando que ele foi um dos principais protagonistas na articulação que levou à aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes por parte dos Estados Unidos. Nikolas classificou essa mobilização internacional como uma voz brasileira essencial no combate a autoritarismo judicial e abuso de poder.

Nas redes sociais, Ferreira declarou que a sanção imposta pelos EUA representa “um marco na denúncia internacional contra o abuso de autoridade no Brasil” e apontou o movimento como sinal dos “primeiros frutos” vindos de uma articulação que envolve influenciadores como Olavo de Carvalho, Paulo Figueiredo e o próprio Eduardo Bolsonaro.

O parlamentar não poupou elogios ao colega bombardeado por críticas dentro da própria base política, afirmando que, mesmo após embates públicos, reconhece Eduardo como um dos maiores incentivadores dessa mobilização diplomática. Nikolas chegou a afirmar que seu foco permanece nas pautas de anistia para presos do 8 de janeiro, fim do foro privilegiado (PEC 333) e impeachment de Moraes.

A sanção dos EUA, anunciada nesta quarta-feira (30), incluiu Alexandre de Moraes na lista de autoridades sujeitas à Lei Magnitsky, o que gera consequências como bloqueio de bens, proibição de entrada nos EUA e restrições financeiras significativas.

Ao apresentar sua posição, Nikolas fez um gesto de reconciliação com Eduardo Bolsonaro, que havia criticado publicamente sua atuação em questões internas do PL, para ressaltar que ambos compartilham de uma causa maior: responsabilizar autoridades brasileiras por violações institucionais.

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