Diretor da PF informa prazo para Justiça italiana definir se a ex-deputada será extraditada, solta ou colocada em prisão domiciliar

Autoridades italianas têm um prazo de até 48 horas para tomar uma decisão sobre o destino da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL‑SP), detida nesta terça-feira (29) em Roma após uma intensa operação de cooperação entre a Polícia Federal e a polícia italiana.

Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, agora caberá às autoridades judiciais da Itália avaliar se Zambelli será libertada, colocada em prisão domiciliar ou extraditada ao Brasil. A cooperação internacional foi considerada “fundamental” para efetivar a captura da ex-parlamentar.

Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a 10 anos de prisão em regime fechado, além da cassação de seu mandato, por crimes que incluíram invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserir mandados falsos e preparar documentos contra o ministro Alexandre de Moraes.

A ex-deputada estava foragida da Justiça brasileira desde sua fuga para a Itália, onde possui cidadania, e integrava a lista de procurados da Interpol. Foi localizada em um apartamento em Roma após informações compartilhadas com a polícia internacional, que levaram à sua identificação e prisão.

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