Estrategista americano é apontado como canal direto para articular pressão junto à Casa Branca por medidas favoráveis ao clã Bolsonaro.

Fontes indicam que Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump, teria servido como elo crucial entre Eduardo Bolsonaro e o ex-presidente norte‑americano, para solicitar medidas como sanções e até revogação de políticas que levaram à prisão de Jair Bolsonaro. Essa articulação teria ocorrido antes da imposição das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros lançadas por Trump, cujo uso como chantagem política ganhou força nas redes da direita radical. Ele chegou a declarar que Eduardo Bolsonaro seria presidente do Brasil “num futuro não tão distante”.

Desde que se mudou para os Estados Unidos em março de 2025, Eduardo Bolsonaro passou a atuar como protagonista na pressão política internacional. Ele tem sido peça-chave nos bastidores da escalada tarifária de Trump — parte da ofensiva que consolidou a narrativa de “chantagem” impulsionada pelo ex-presidente americano em retaliação ao processo judicial contra Bolsonaro.

Investigadores e aliados diplomáticos veem na atuação de Bannon uma operação oficial de influência: Eduardo buscava influenciar decisões do governo Trump, enquanto Bannon amplificava essa articulação junto ao círculo interno do Partido Republicano, sugerindo retaliações contra o STF e apoio ao bolsonarismo. Tudo isso com respaldo na narrativa de que tarifas e pressões diplomáticas seriam moeda de troca por concessões políticas favoráveis ao seu pai.

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