Eduardo Bolsonaro chama Trump de “meu chefe” em vídeo e ratifica submissão ao imperialismo
Deputado fujão elogia Trump, ameaça líderes do Congresso e reforça cordão umbilical com política americana.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que abandonou seu mandato em março, protagonizou mais um ato de subserviência simbólica ao se referir ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “meu chefe” durante entrevista ao canal Oeste, de extrema-direita. A declaração, transmitida em vídeo divulgado hoje pelo Diário do Centro do Mundo, viralizou instantaneamente nas redes sociais.
No momento constrangedor, Eduardo afirmou: “Está cantando musiquinha quem tem medo do lobo mau. Vocês acham que o meu chefe, presidente Trump, eu estou me colocando no lugar da autoridade americana aqui.” A gafe foi vista por muitos como reveladora da submissão consciente do parlamentar ao imperialismo estadunidense.
No mesmo programa, ele lançou ameaças explícitas aos presidentes do Congresso Nacional—Hugo Motta (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado)—insinuando que poderão sofrer retaliações diplomáticas de Washington caso não aprovem projetos de interesse da extrema-direita brasileira, como a anistia ampla aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro.
Eduardo não hesitou em mencionar nomes e visados: “Davi Alcolumbre… certamente está no foco do governo americano. E também Hugo Motta… tem a novidade da lei da anistia.” A mensagem é clara: subordinação política em troca de diplomacia favorável.
A postura escancarada do parlamentar reforça a narrativa de que ele não representa soberania nem patriotismo, mas um projeto de alinhamento automático ao poder estrangeiro — um comportamento que expõe a falta de caráter e autonomia política.