Redação

Na manhã de 23 de julho de 2025, o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) acusou o presidente Lula e o Supremo Tribunal Federal (STF) de protagonizarem a chamada “bolsotaxa” — a tarifa de 50% anunciada por Trump em retaliação judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Conforme ele, a ação teria sido orquestrada por Lula para “vigarizar” politicamente o Brasil no exterior.

A acusação se deu nas redes, sem qualquer prova concreta. Nikolas chegou a afirmar que o julgamento de Bolsonaro no Brasil teria sido combinado para gerar o tarifaço externo. Mas foi imediatamente desmontado por um algoritmo de inteligência artificial desenvolvido pela X — plataforma de Elon Musk — que sinalizou os comentários como inconsistentes com normas jurídicas internacionais e sem respaldo em evidências sobre processos da OMC.

A própria IA identificou que a iniciativa presidencial e do STF obedece a exigências legais, sem ingerência política no funcionamento da OMC. O resultado foi uma vergonhosa tentativa de manipulação discursiva por parte de Nikolas, rapidamente desmentida por tecnologia.

A resposta do deputado foi típica do manual postelectoral do bolsonarismo: ataque ao Judiciário, criminalização de Lula e uso de narrativas conspiratórias para esconder que foi um conflito entre governos — não uma “bolsotaxa” interna.