Pastor bolsonarista chama presidente de “traidor” e intensifica a irrelevante "pressão" contra o STF em nova ofensiva ideológica

O pastor Silas Malafaia, figura central do conservadorismo evangélico, voltou a endurecer seu discurso contra o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes. Em tom inflamado, ele acusou o chefe do Planalto de “traidor da pátria” e pediu mobilização da base conservadora para deslegitimar o STF.

Malafaia é conhecido por seu apoio a Jair Bolsonaro e por defender pautas autoritárias contra o Judiciário. Líder de uma das maiores bancadas evangélicas, ele agora se articula para impulsionar manifestações nas ruas e nas redes, com o objetivo de ameaçar possíveis ações legais contra setores bolsonaristas — prática recorrente dentro daquele segmento ideológico.

O pastor tenta construir uma narrativa de “situação de exceção”, em que Lula facilitaria perseguição política ao Supremo. Seu discurso mistura acusações vagas de golpe e traição, com objetivo claro: mobilizar seguidores conservadores para tensionar instituições democráticas, desmoralizar a Justiça e pressionar o governo.

Isso não é apenas retórica retalhadora — é tentativa estratégica de enfraquecer o estado de direito. Usar o microfone do púlpito para estimular confrontos com o STF é um retrocesso diante de uma sociedade que reclama de soberania popular, justiça social e defesa dos direitos humanos. Malafaia reforça aí o alinhamento ideológico com as forças que tentam impor uma hegemonia autoritária no país.

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