Após ter contas bloqueadas, Eduardo Bolsonaro ataca Moraes e reafirma que não vai recuar
Deputado chama o ministro do STF de "ditador" e promete continuar mobilização contra medidas da Corte

O deputado federal Eduardo Bolsonaro reagiu nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, ao bloqueio de suas contas bancárias e transações via Pix determinado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele classificou a medida como “arbitrária e criminosa” e acusou Moraes de agir com motivações pessoais, usando as instituições para se proteger. Na rede social X, Eduardo chamou o ministro de “ditador” e disse que permanecerá firme.
Segundo o parlamentar, o bloqueio foi percebido ao tentar realizar transferências pela manhã de segunda-feira, 21, sem sucesso. Ele afirmou que já estava preparado para enfrentar essa situação, acusando o ministro de lançar mão de medidas ilegais para se resguardar dos próprios atos. Eduardo declarou que sua mobilização só será interrompida quando Moraes for punido e tiver seu impeachment aprovado pelo Senado, definindo isso como “a única solução para o Brasil”.
A ordem de bloqueio integra uma investigação conduzida pelo STF e pela Polícia Federal sobre possível tentativa de coação no curso de processo judicial, obstrução de investigação envolvendo organização criminosa e abolição do Estado de Direito. Moraes aponta que Eduardo e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, teriam atuado para pressionar o governo dos Estados Unidos a impor sanções a ministros do STF, procuradores da República e delegados da Polícia Federal.
Apesar da medida, Eduardo afirmou que sua estratégia continua: mobilizar apoio no exterior e manter a pressão sobre as instituições brasileiras. Ele sublinhou que “não pretende recuar” e reafirmou que só descansará quando o impeachment de Moraes for aprovado, destacando o ministro como “o maior problema do país”.