Ex-presidente diz ter “bom recurso no banco” e reduz impacto dos dólares confiscados pela PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro minimizou nesta segunda‑feira (21/07/2025) os US$ 14 mil apreendidos pela Polícia Federal em sua residência, afirmando que o valor é “quase nada” frente ao que mantém em conta bancária. Em entrevista à GloboNews, ele declarou: “Você acha que 14 mil dólares é muita coisa? […] tive lá R$ 17 milhões lá atrás… perto do que eu tenho no banco, não é quase nada esses US$ 14 mil”.

A apreensão ocorreu no âmbito de investigações por suposta tentativa de influência junto a Donald Trump em favor de interesses do clã Bolsonaro no Judiciário brasileiro. Bolsonaro afirmou que acresceu os dólares ao longo dos meses “para uma possível viagem”, negou intenção de fuga — lembrou que tem o passaporte retido — e considerou legal manter qualquer quantia em espécie em casa.

Ele também usou a entrevista para reverter sua declaração anterior de que negociaria com Trump — agora rebateu: “Eu não tenho contato com autoridades americanas” e negou qualquer elo direto com o chamado “tarifaço” de 50 % imposto aos produtos brasileiros. Reforçou que o filho Eduardo “não pode falar em nome do governo do Brasil”, atribuindo a ele posições autônomas e partidarizadas.

Além disso, Bolsonaro comentou sobre o pen drive apreendido, afirmando ter sido informado que continha apenas “música gospel e foto de família”. Ele também reclamou da tornozeleira eletrônica e classificou sua situação como humilhante.

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