Reação emocional com humor firme reforça resistência institucional e soberania nacional

Na sexta‑feira, 18 de julho de 2025, o governo dos Estados Unidos, por meio de Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal, incluído Alexandre de Moraes, como retaliação às medidas judiciais autorizadas contra o clã Bolsonaro. A decisão foi classificada pelo STF como uma tentativa de “caça às bruxas política”.

Em resposta, um dos ministros atingidos reagiu com notas de ironia carregadas de irreverência institucional: em trecho enviado ao jornal Valor Econômico, ele citou a célebre frase do filme Casablanca (1942): “Sempre teremos Paris”. A frase, tradicional símbolo de resistência diante da opressão, reforça a capacidade do STF de continuar atuando, mesmo sob pressão externa.

O episódio ocorre em meio a uma ofensiva judicial inédita — no mesmo dia, Alexandre de Moraes ordenou que Jair Bolsonaro use tornozeleira eletrônica, restringindo seus contatos com diplomatas e limitando sua mobilidade. Já os ministros suspensos seguem firmes em suas funções no Brasil, e a ironia sobre perder os vistos evidencia o grau da escalada diplomática.

A rejeição diplomática dos EUA é vista no Planalto como uma tentativa de intimidação estrangeira, mas a resposta bem-humorada deixa claro o tom: mesmo sem poder pisar nos EUA, os magistrados reafirmam seu compromisso em proteger a Constituição e a democracia brasileira. O uso do humor institucional reflete não só resistência, mas também o repúdio à ideia de que sanções diplomáticas possam frear a independência judicial.

O STF mantém a linha de atuação séria e determinada, mesmo diante de provocações externas. A mensagem está lançada: cercear o livre exercício da Justiça via retaliações diplomáticas será recebido com firmeza — e ainda pode render momentos de vingança simbólica, como lembrar Casablanca e celebrar a soberania brasileira em alto estilo.

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