Executivo denuncia vazamento de dado privilegiado e investiga especulação cambial que teria beneficiado investidores antes da tarifa americana

O governo Lula determinou hoje, 19 de julho de 2025, a abertura de investigação para apurar movimentações atípicas no mercado de dólar elevadas a bilhões de reais — pouco antes do anúncio oficial das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A suspeita central é que houve vazamento prévio da medida americana, permitindo ganho financeiro antecipado por investidores internos.

Fontes do Palácio do Planalto afirmam que o esquema de informação privilegiada, caso comprovado, configuraria crime de manipulação de mercado e atentado aos interesses nacionais. A equipe econômica detalhou que houve volume excepcional de transações de compra e venda de dólar na véspera do anúncio, o que reforça a tese de uso ilegal de informação interna.

Essa investigação soma-se aos esforços já em curso para combater impactos do “tarifaço” de Trump — que tem sido visto como um ataque político-econômico contra o Brasil. Lula quer sinalizar à sociedade e ao mercado que não aceitará tentativas de especulação ou beneficiamento indevido que explorem tensões externas.

Analistas do setor público e privado apontam que a apuração pode revelar atores que lucraram de forma irregular com a escalada da moeda americana, num movimento que tem efeitos diretos em setores como indústria, exportação e inflação interna. O governo promete transparência absoluta e ações enérgicas caso sejam identificados ilícitos graves.

Enquanto isso, o Executivo acelera medidas diplomáticas de negociação com Washington, atua diplomacia mercantil por vias multilaterais — como OMC — e debate contramedidas econômicas. Lula deixou claro: “Não vamos permitir que interesses privados se sirvam da instabilidade criada por tarifas estrangeiras para especular e enriquecer às custas do povo”

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