Erro estratégico de Trump: revogação de vistos fortalece Lula e isola EUA na diplomacia internacional

Trump cometeu mais um erro estratégico grave em sua ofensiva contra o Brasil. Revogar visto de ministros do STF não enfraquece Lula — só fortalece. A cúpula brasileira se uniu, a diplomacia mundial se posicionou contra a ingerência norte-americana, e a popularidade de Lula disparou. Foi um golpe que acertou em cheio o inimigo errado.


Um desastre autoinfligido

  1. Colapso da ofensiva tributária
    Trump já havia anunciado tarifa de 50 % sobre o agroexportador — base de apoio de Bolsonaro. O resultado? Protestos nos EUA pelo aumento do preço do café e derivados, expansão de apoio a Lula e redes sociais contra essa intervenção.
  2. Crise de credibilidade internacional
    A comunidade global enxergou essa medida como apoio ao crime organizado no Brasil — blindagem de um pai de bandido — e recusou-se a legitimar esse ataque contra a soberania brasileira.
  3. Efeito político oposto ao pretendido
    Lula, em vez de recuar, ganhou força. A diplomacia brasileira não apenas ignorou as provocações, mas também angariou apoio mundial para resistir.

STF com costas mais fortes

Os ministros do STF, alvo direto dos ataques, mantêm-se firmes. O boicote de Trump se torna irrelevante:

  • O Brasil não responde com retaliações equivalentes.
  • Não há pressa em expulsar diplomatas, cortar vistos ou gerar atrito institucional.
  • O STF não cedeu; o Brasil não entrou na provocação.

O custo estratégico para Trump

Custo para TrumpDesfecho
DiplomaticoIsolamento e repúdio global
EconômicoPreço alto do café e impacto no comércio bilateral
Político (interno nos EUA)Brigas entre empresários e influência na base eleitoral

Esses danos minam sua capacidade de pressão, enquanto Lula ganha tração nas negociações multilaterais.


Perspectiva progressista

  • O recuo de Lula não virá como ato de submissão, mas como resposta estratégica: ele transformou a crise em catalisador para maior soberania democrática.
  • Trump se expôs como um político “doidão”, de joelhos no ringue diplomático, incapaz de medir consequências internas.
  • Isso acende um alerta: Bolsonaro e Eduardo se tornaram cúmplices dessa agenda imperial — alinhados não ao Brasil, mas à intervenção estrangeira.

Conclusão

Trump tentou bater no Brasil e acabou sendo nocauteado por sua própria arrogância. O STF resistiu. Lula virou o jogo no plano internacional. A ofensiva imperialista jogou força na democracia brasileira — e deixou claro: qualquer ataque à autonomia nacional será enfrentado com firmeza, solidariedade e estratégia.

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1 comentário em “Além do tapa: mais um erro estratégico de Trump contra o Brasil – por Leonardo Stoppa

  1. Lula é uma pessoa muito obstinada, muito inteligente, trabalha muito e foi acertadamente lapidado pela vida. Um bom goleiro é um bom goleiro mas também tem sorte. Lula não é goleiro mas tem uma sorte filha da puta.

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