Bolsonaro admite: “vou ser preso até agosto” e reforça narrativa de golpe judicial
Ex-presidente ataca STF e PF após operação, acusa sistema de tentar assassiná-lo e reforça discurso golpista

O ex-presidente Jair Bolsonaro, alvo de operação da PF nesta sexta-feira, declarou acreditar que será preso “até o fim de agosto”, possivelmente por volta do dia 20, quando ocorrerá o julgamento no STF. Ele classificou o processo como “inédito, rápido e injusto” e afirmou que, aos 70 anos, tudo pode acontecer.
Durante a operação, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão, e o STF determinou medidas cautelares: tornozeleira eletrônica, proibição de contato com embaixadas e restrição ao uso de redes sociais. Bolsonaro reagiu com tom dramático, dizendo que o “sistema” não quer que ele seja apenas preso, mas morto, e acusou o ministro Alexandre de Moraes de perseguição pessoal.
A PGR já solicitou sua condenação na segunda-feira, apontando que ele teria provocado insatisfação social após a derrota eleitoral e liderado crimes como organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e ameaça grave ao patrimônio público — condutas que podem acarretar mais de 40 anos de prisão.
Bolsonaro, que já foi condenado em 2023 por abuso de poder e está inelegível até 2030, afirmou que está sendo alvo de processos para retirá-lo da disputa em 2026, alegando perseguição judicial e afronta à liberdade de expressão.
O desenrolar do julgamento, previsto para o final de agosto, marca um momento crucial: a consolidação da ação institucional contra ameaças antidemocráticas ou o reforço da narrativa autoritária. A expectativa agora é que haja mobilização da base bolsonarista e cuidados das instituições para assegurar transparência e equilíbrio num processo que pode definir os rumos da democracia brasileira.
Acompanhe o desfecho: com o país diante de um possível veredito histórico, está em jogo a integridade das instituições e a capacidade da sociedade de debater justiça e legalidade mesmo sob pressão política.
Fontes
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