Bolsonaro e Eduardo são acusados pela PGR de provocar “ato de guerra”
Procuradoria denuncia tentativa de coação e negociação com os EUA para pressionar STF — uma afronta à soberania

A Procuradoria-Geral da República apresentou representação criminal nesta sexta-feira (18/07/2025) acusando o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro de provocar um verdadeiro ato de guerra contra o Brasil. A acusação se baseia no artigo 359‑I do Código Penal, que configura crime ao negociar com governos estrangeiros para promover ações hostis contra o país.
Segundo a PGR, o parlamentar licenciado Eduardo Bolsonaro, com apoio explícito do pai, buscou apoio dos Estados Unidos para impor sanções contra o STF, a Procuradoria e a Polícia Federal. A intenção seria limitar ou punir os órgãos de controle, convertendo a Justiça em alvo político.
A denúncia detalha uma escalada intimidatória:
- Propostas de cassação de vistos norte-americanos,
- Bloqueio de bens e restrições comerciais,
- Medidas punitivas direcionadas a agentes públicos — como juízes, promotores e delegados.
Tudo isso, segundo a PGR, seria articulado com apoio dos EUA para forçar contra-autores a recuar: “manifesto tom intimidatório para os que atuam como agentes públicos… percebendo-se o propósito de providência imprópria”, afirma o documento.
Paralelamente, o ministro Alexandre de Moraes autorizou medidas cautelares inéditas contra o ex‑presidente: tornozeleira eletrônica, proibição de acesso a redes sociais e contato com filho – retaliação coordenada para conter essa tentação golpista.