Polícia Federal encontra pendrive escondido e dinheiro, além de cópia de ação contra o ministro Alexandre de Moraes; entenda implicações e medidas.

Nesta sexta‑feira, 18 de julho de 2025, a Polícia Federal cumpriu novos mandados de busca e apreensão na residência de Jair Bolsonaro, no Jardim Botânico, Brasília. A ação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), faz parte do inquérito sobre golpismo (PET 14129), que investiga articulações para ruptura democrática após as eleições de 2022.

O que foi apreendido

  • Pendrive escondido em compartimento secreto do banheiro, destinado à reprodução de cópia de ação judicial contra Moraes. Encaminhado para perícia da PF. Instagram
  • US $14 000 em espécie, encontrado em envelopes no local, conforme registros da operação.
  • Equipamentos eletrônicos: celular, notebooks e documentos que podem conter provas de articulação contra autoridades.

Razões e justificativas legais

  1. Prevenção da obstrução das investigações — o pendrive pode conter provas relevantes que Bolsonaro tentava ocultar.
  2. Monitoramento de possível planejamento de ação judicial contra ministros do STF, reforçando risco à ordem democrática.
  3. Complemento às medidas cautelares anteriores: tornozeleira, toque de recolher, proibição de redes sociais e restrições de contato com diplomatas — agora somado o risco de destruição de provas.

Papel do pendrive na investigação

O dispositivo, escondido em local estratégico, parece preparado para viabilizar contraviolência jurídica e narrativa adversa ao STF. A perícia técnica deverá apontar se há tentativas de manipulação ou distorção de documentos oficiais.

Implicações imediatas

  • A PF amplia o cerco jurídico sobre Bolsonaro.
  • A cópia da ação contra Moraes pode entrar como prova de planejamento de retaliação a ministros do STF.
  • O dinheiro em espécie reforça investigações sobre financiamento de atos políticos antidemocráticos.

Próximos passos

  • PF aguarda os laudos da perícia do pendrive e análise das gravações ou arquivos contidos.
  • Advogados devem editar a resposta oficial, contestando a apreensão e requerendo acesso ao material apreendido.
  • STF pode determinar novos desdobramentos, como busca por outros repúblicas digitais, bloqueio de bens ou endurecimento de restrições já impostas.
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