Presidente promete substituição do xarope de milho por açúcar de cana, caso ainda não confirmada pela empresa.

Donald Trump voltou ao ataque, mas desta vez não mirou na China ou no Brasil – ele quer atacar… o refrigerante americano mais famoso. Em 17 de julho de 2025, o presidente garantiu que a Coca‑Cola estaria planejando reformular sua receita nos EUA, trocando o controverso xarope de milho por açúcar de cana “de verdade”.

“Tenho conversado com a Coca‑Cola sobre o uso de açúcar de cana de verdade… e eles concordaram”, afirmou Trump em rede social, em mais um arroubo populista de sua cruzada contra o que chama de “indústria alimentícia manipuladora”.

A Coca‑Cola, no entanto, foi comedida na resposta: agradeceu a empolgação do magnata, mas “não confirmou a mudança” e prometeu “detalhes em breve sobre novas ofertas inovadoras”.

Hoje, nos EUA, a bebida é adoçada com xarope de milho desde os anos 1980. Já em outros países — como México, Brasil, Reino Unido e Austrália — o açúcar de cana predomina. A troca proposta por Trump não só revira décadas de padrão como pode ter impacto na saúde pública: críticos apontam que o xarope de milho em excesso está ligado à obesidade e diabetes tipo 

Isso é economia neoliberal travestida de reforma popular? Trump manipula a discussão para parecer aliado da saúde, mas não deixa de manter o discurso empresarial chauvinista. Se a mudança sair do papel, será uma mudança cosmética ou um passo real contra os vícios da agroindústria?

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