Ministro do STF reafirma prisão preventiva de ex-ministro da Defesa, preservando a democracia diante de movimentos antirrepublicanos.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, recusou nesta quarta-feira (16) o pedido da defesa de Walter Braga Netto para revogar sua prisão preventiva. O general da reserva permanece detido desde dezembro de 2024, sob acusação de liderar tentativas de golpe de Estado e interferir em investigações judiciais.

Moraes ressaltou que “a situação fática permanece inalterada” e que a liberdade do réu representa risco à ordem pública e ao cumprimento da lei. A decisão, de caráter firme, baseia-se nos fortes indícios das práticas golpistas atribuídas a Braga Netto.

Braga Netto foi denunciado por supostamente tentar acessar dados sigilosos da delação do ex-assessor Mauro Cid e por participar da articulação de financiamento a militares envolvidos em um plano para sequestrar integrantes do STF, incluindo o ministro Alexandre de Moraes.

A sua prisão preventiva, aceita em março pela Primeira Turma do STF, garante que ele não represente perigo às investigações e à integridade institucional. A Corte reforça que este tipo de postura golpista não encontrará espaço no Estado Democrático de Direito.

Mantida a prisão, o processo agora segue em instrução no STF, sem previsão de julgamento final — mas dá-se um claro recado: quem ameaça a democracia paga o preço.

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