Após nove meses consecutivos de altas, os alimentos recuam 0,18%, puxando o índice para baixo com queda de 0,43% nos itens consumidos em casa.

Em junho de 2025, os preços dos alimentos consumidos no domicílio recuaram 0,43%, interrompendo nove meses consecutivos de aumentos, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. A desaceleração foi o principal fator para o IPCA mensal fechar em 0,24%, o menor valor desde fevereiro deste ano .

A queda foi motivada por maior oferta na safra agrícola e pela desvalorização do dólar. Entre os produtos que apresentaram recuo, destacam-se: ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%). Por outro lado, o tomate subiu 3,25% e o café ainda apresentou elevação (0,56%) apesar de desacelerar o ritmo.

No entanto, o comportamento positivo dos alimentos foi parcialmente compensado pelo aumento da conta de luz, motivado pela bandeira tarifária vermelha — o item energia elétrica teve alta de 2,96%, sendo o principal impacto positivo individual no IPCA do mês.

A inflação acumulada em 12 meses para alimentos consumidos no domicílio atingiu 6,23%, ainda acima da meta, enquanto a inflação geral chegou a 5,35% no mesmo período. A reação nos preços dos alimentos e a combinação de outros fatores econômicos influenciam a estratégia do Banco Central em sua política monetária.


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