Sobretaxa de Trump fortalece acusação de obstrução da Justiça contra Eduardo Bolsonaro
Ao impor tarifa de 50% ao Brasil em retaliação ao julgamento de Bolsonaro, Trump amplia evidências de que Eduardo agiu contra o STF — politizando o comércio em favor de sua agenda golpista.
A sobretaxa de 50 % imposta por Donald Trump ao Brasil, anunciada como resposta ao julgamento de Jair Bolsonaro, acabou reforçando os indícios de obstrução da justiça por parte de Eduardo Bolsonaro. Segundo ministrância e fontes do STF, a atuação internacional de Eduardo — articulando com o governo Trump — passa a ser vista como tentativa de influenciar o Judiciário brasileiro.
Interferência política: do Brasil aos EUA
Nos bastidores do Supremo Tribunal Federal, ministros, assessores e advogados entendem que o anúncio da taxa reforça os sinais de que Eduardo buscou apoio político externo. A criação de uma carta direcionada a Trump, pedindo que evitasse o julgamento do pai, e a menção explícita de sanções caso o processo adiante, são elementos que serão investigados como tentativa de forçar o Judiciário.
O cerco jurídico esquenta
O procurador-geral da República identificou em relatório que há evidências de Eduardo agir em conluio com autoridades estrangeiras — crime que pode configurar coação, obstrução de investigação e até tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O inquérito foi prorrogado para aprofundar diligências, enquanto os juízes do STF indicam que a pressão externa pode agravar a interpretação do caso.
Efeito inverso: sabotagem que fortalece a justiça
Longe de intimidar a corte, a estratégia ganhou efeito reverso: ministros relatam que a interferência de Trump — por meio de Eduardo — irritou o Judiciário. A tentativa de intimidar Alexandre de Moraes e seus colegas, segundo fontes reservadas, pode levar ao endurecimento da posição do STF.
O momento decisivo
Embora o julgamento de Jair Bolsonaro siga cronograma para conclusão ainda em 2025, a atuação do filho Eduardo ganha novos contornos. Sua ligação política com Trump abre caminho para investigação mais rigorosa, com possibilidade de medidas judiciais também contra ele.
No plano político e jurídico, a narrativa bolsonarista se esfarela: o cerco se fecha para quem tentou transformar retaliação comercial em escudo político — e acabou entregando provas que confirmam a violação da independência judicial.
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