Senador reconhece falha diplomática brasileira e propõe anistia e fim da censura como contramedidas.

O alerta veio de dentro: o senador Flávio Bolsonaro admitiu que ninguém está feliz com a tarifa de 50 % imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Ele destacou a falta de capacidade de negociação do país e sugeriu medidas políticas para reverter o quadro antes que a sobretaxa comece a valer em 1º de agosto.

Em primeiro lugar: pressão econômica e política

Flávio expressou preocupação com o impacto da sanção, enfatizando que ela não se resume a uma disputa comercial, mas tem motivações políticas, mirando diretamente o atual governo. Ele declarou estar “angustiado, preocupadíssimo” com as possíveis consequências para o Brasil.

Proposta de salvaguarda

O senador defendeu que o Brasil adote concessões políticas como condição para diálogo: propôs anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro e o fim das remoções de conteúdo em plataformas digitais. Para ele, essas seriam “condições número um” para iniciar uma negociação séria e evitar que a tarifa aumente.

Por outro lado: risco de escalada

Flávio advertiu que, se não houver uma resposta efetiva, os Estados Unidos podem aumentar a sobretaxa para até 100 %, além de aplicar sanções individuais com base na chamada Lei Magnitsky — conforme já defendido por seu irmão, Eduardo Bolsonaro.

Conclusão e apelo à ação

O prejuízo com tarifa dos EUA representa não apenas um impacto econômico para o agronegócio e a indústria, mas também um choque político capaz de abalar a estabilidade. A solução passa por uma estratégia diplomática clara, baseada em negociação, e não em retórica beligerante ou negligente. O país precisa agir com firmeza antes que 1º de agosto se torne um momento de ruptura.


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2 comentários sobre “Flávio Bolsonaro alerta: “ninguém está feliz” com o tarifaço de Trump

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