Erika Hilton aciona STF contra Eduardo Bolsonaro e pede bloqueio de contas bancárias
Deputada federal solicita medida urgente ao Supremo após Eduardo incitar boicote ao Brasil nos EUA; ação busca travar financiamento de ataques à soberania.
STF é acionado após Eduardo Bolsonaro incitar sabotagem contra o Brasil
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acaba de protocolar um pedido contundente ao Supremo Tribunal Federal: o bloqueio imediato das contas bancárias de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente e notório propagador de desinformação. A solicitação ocorre após Eduardo protagonizar um dos episódios mais vergonhosos da diplomacia brasileira contemporânea — viajando aos Estados Unidos para pedir sanções contra o próprio país.
Sim, isso mesmo. Enquanto o Brasil tenta se reindustrializar, reocupar seu lugar no cenário internacional e proteger suas cadeias produtivas, Eduardo Bolsonaro age como garoto-propaganda da sabotagem. Na contramão de qualquer parlamentar comprometido com o interesse nacional, ele foi até Washington e Nova York para defender que o governo norte-americano, liderado por Donald Trump, puna o Brasil com tarifas e boicotes comerciais.
Diante disso, Erika Hilton não se calou. Pediu ao STF o bloqueio das contas de Eduardo como forma de conter possíveis financiamentos ilegais e garantir que o parlamentar não continue usando recursos públicos ou privados para atacar o país.
Um ataque deliberado à soberania nacional
É preciso dizer com todas as letras: o que Eduardo Bolsonaro cometeu é traição política em plena luz do dia. Não por acaso, o gesto foi interpretado por juristas como potencial violação à Lei de Segurança Nacional. Ao instigar uma potência estrangeira a agir contra os interesses do Brasil — incluindo taxação de exportações e isolamento diplomático —, Eduardo cruzou a linha da liberdade de expressão e pisou no terreno da sabotagem geopolítica.
Erika Hilton, com coragem e lucidez, afirma em seu pedido ao STF que “trata-se de um comportamento absolutamente incompatível com o exercício do mandato parlamentar”. E tem razão. Quem ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados deve defender a nação, não entregá-la ao arbítrio de líderes estrangeiros.
Bloquear as contas bancárias de Eduardo é, portanto, uma medida preventiva e necessária, diante da suspeita de que ele esteja articulando — com recursos que deveriam servir ao povo — uma campanha de boicote ao país que o elegeu.
Não é apenas retórica, é ação política
A ação de Hilton marca um divisor de águas. Não estamos mais falando de tuítes polêmicos ou bravatas golpistas. Estamos diante de ações concretas, internacionais, articuladas e perigosas, que envolvem o nome de parlamentares brasileiros em negociações contra sua própria pátria.
Ao acionar o STF, Erika joga luz sobre o tipo de elite que ainda resiste ao avanço democrático no Brasil: uma elite que prefere ver o país em ruínas do que sob o comando de forças progressistas. E que usa seus sobrenomes, seus mandatos e suas conexões no exterior para tentar reverter, na marra, os rumos da história.
Não há mais espaço para conivência institucional. O Brasil precisa reagir com firmeza, dentro da legalidade, mas sem ingenuidade. O gesto de Erika Hilton é mais do que simbólico: é um chamado à responsabilidade.
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