Redação

A subserviência bolsonarista ao imperialismo norte-americano acaba de atingir um novo patamar. Mesmo após Donald Trump anunciar tarifas pesadas contra o Brasil, prejudicando diretamente setores estratégicos como o aço, alumínio e o agronegócio, Jair Bolsonaro decidiu enviar um recado de apoio ao ex-presidente americano — e ainda tentou agendar uma reunião para os próximos dias.

É isso mesmo: Trump golpeia o Brasil economicamente — e Bolsonaro agradece.

Uma atitude bizarra e antinacional

A informação foi divulgada pela colunista Cynara Menezes, da Revista Fórum. Segundo fontes próximas, Bolsonaro está “preocupado com a imagem internacional de Trump” e deseja prestar solidariedade pessoalmente.

O gesto seria apenas ridículo se não fosse profundamente perigoso. Bolsonaro, ex-presidente da República, age como cabo eleitoral internacional e garoto de recado da extrema-direita norte-americana, mesmo diante de uma clara agressão econômica ao Brasil.

O velho vira-latismo colonial

Esse episódio escancara uma das marcas mais sórdidas do bolsonarismo: o vira-latismo travestido de diplomacia. Ao invés de reagir à altura da ofensiva de Trump, Bolsonaro tenta mostrar lealdade incondicional, ignorando os prejuízos econômicos e geopolíticos impostos ao país que um dia ele jurou governar.

Enquanto o Brasil busca consolidar sua soberania energética, reindustrializar sua economia e retomar protagonismo internacional via BRICS, Bolsonaro insiste em atuar como agente da submissão externa.

Um recado ao Brasil e ao Judiciário

Essa tentativa de aproximação com Trump tem outro significado oculto: é uma mensagem cifrada ao STF e à PGR. Bolsonaro espera que, com Trump eventualmente reeleito, possa exercer pressão internacional para livrá-lo das investigações e do iminente pedido de condenação pela tentativa de golpe.

Ou seja: enquanto o Brasil tenta garantir justiça e estabilidade, Bolsonaro age nos bastidores para sabotar esse esforço em nome de sua própria impunidade.

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