“Essa coisa é o Bolsonaro”, dispara Lula e ainda ironiza Eduardo: “Quase chora!”
Durante evento em Minas Gerais, Lula ironizou o bolsonarismo, chamou Bolsonaro de “essa coisa” e debochou do drama de Eduardo na CPMI: “quase chora quando perguntei do pai”
Foi em solo mineiro — onde a política costuma ferver — que Lula disparou mais um de seus recados certeiros ao bolsonarismo. Sem citar nomes, mas com a sutileza de um trator, chamou Bolsonaro de “essa coisa” e ironizou a cena patética de Eduardo Bolsonaro “quase chorando” quando confrontado na CPMI dos Atos Golpistas.
Não foi apenas uma provocação. Foi um ato político.
Quando o presidente fala, o Brasil escuta
Lula sabe o peso das palavras. Ao se referir ao ex-presidente como “essa coisa”, não apenas desumaniza a figura de Bolsonaro — símbolo da destruição, da ignorância e do negacionismo — como desmoraliza seu legado diante da história.
E há método nisso. É uma recusa em reconhecer qualquer nobreza em quem incentivou golpe, sabotou vacinas e transformou o Brasil em motivo de piada no mundo. Lula não apenas o critica; Lula o rebaixa.
Eduardo “quase chorando” e o colapso do bolsonarismo
Mas o melhor — ou pior, se você for bolsonarista — veio na forma de sarcasmo puro. “Eduardo Bolsonaro quase chorou quando perguntei do pai dele na CPMI”, disse Lula, arrancando gargalhadas da plateia.
É a exposição pública do esvaziamento moral da tropa de choque bolsonarista. O clã que se dizia “valente” agora tropeça nas próprias mentiras. E quando confrontado com os fatos — seja na CPMI, no STF ou nas redes — desaba, tergiversa ou foge.
A bravata virou lágrima.
A força simbólica da fala de Lula
O simbolismo é potente. Lula, sobrevivente de uma guerra jurídica, política e midiática, devolve com ironia o que sofreu com ódio. Mas não se trata de revanche: trata-se de expor à luz do dia a farsa construída pelo bolsonarismo.
“Essa coisa” representa um projeto de destruição nacional — e Lula, ao ridicularizá-lo, também o desarma politicamente. Eduardo Bolsonaro “quase chorando” não é apenas uma anedota: é a metáfora do fim de uma era de arrogância e impunidade.
Não há mais blindagem. Agora é prestação de contas.
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