Janja chama bolsonaristas de “vira-latas” por apoiarem sanções dos EUA
Primeira-dama corta com ironia setores da direita que comemoram ataques econômicos contra o Brasil

Em um momento carregado de tensão diplomática, a primeira-dama Rosângela “Janja” Lula da Silva não hesitou: ao ser questionada por jornalistas sobre a promessa de tarifa de 50% imposta pelos EUA, ela rebateu com um provocativo “Cadê meus vira-latas?”. Uma frase curta, pungente — um recado direto aos setores bolsonaristas que aplaudiram a sanção, mesmo que ela ferisse a economia nacional.
1. Quem são os “vira-latas”?
O ministro da Secom, Sidônio Palmeira, esclareceu: Janja não se referia à imprensa, mas aos bolsonaristas que celebraram publicamente a medida americana — um passo que, segundo ele, trai os interesses e a soberania do Brasil.
2. Traição ideológica ganha tom simbólico
A provocação se insere em um contexto maior: aliados de Bolsonaro que celebram interferência estrangeira contra o Brasil, ignorando o risco que isso representa para agricultores, indústrias e empregos. A etiqueta “vira-latas” aqui expressa de forma irônica essa subserviência política.
3. Janja como figura política ativa
A frase reforça o papel de Janja como uma figura politizada, que não só acompanha o governo nas cerimônias, mas defende, com paixão, a defesa da soberania nacional — mesmo que à custa de desgaste retórico.
4. Polarização atinge novo patamar
Em meio a uma crise bilateral — com sanções econômicas e convocações diplomáticas — Janja insiste: existe quem torça pelo enfraquecimento do Brasil. E são esses que ela expôs como cúmplices do poder externo, não patriotas.
Conclusão: recado firme e sem camuflagem
A expressão “vira-latas” não foi um deslize — foi um golpe retórico planejado para marcar posição. Em tempos de ameaças externas, os que comemoram ataques ao próprio país se revelam mais alinhados a interesses estranhos do que à pátria. E, para Janja, isso é inadmissível.
1 comentário em “Janja chama bolsonaristas de “vira-latas” por apoiarem sanções dos EUA”