Papa diz a Zelensky que Vaticano pode sediar conversações de paz
Encontro em Castel Gandolfo reforça mediação papal e apelo por reconciliação global

Em reunião em Castel Gandolfo com o presidente Volodymyr Zelensky, o Papa Leo XIV reafirmou que o Vaticano está disposto a sediar negociações de paz entre Ucrânia e Rússia, reforçando seu papel como mediador neutro. A proposta soma-se ao esforço conjunto de criar um canal diplomático eficaz em meio ao conflito contínuo.
1. Pacto simbólico de paz
Zelensky expressou gratidão pelas iniciativas do Vaticano, especialmente no retorno de crianças levadas à força pela Rússia, ao passo que Papa Leo destacou que paz justa e duradoura depende do diálogo — mesmo que, até agora, Moscou não tenha aceitado a oferta.
2. Mediador de peso moral
A atitude do pontífice se apoia em precedentes históricos de mediação vaticana e no impulso humanitário do envio de crianças repatriadas. O encontro reitera a capacidade da Santa Sé de articular diplomacia discreta, mas com impacto significativo.
3. Conferência de reconstrução como cenário promissor
Com a presença de Zelensky em Roma para a Conferência de Recuperação da Ucrânia, a proposta vatikana ecoa como um convite diplomático. Apesar da rejeição russa, o chamado pelo uso da neutralidade e o sentimento moral do papado ganham força.
4. Desafio da recusa russa
Embora Putin rejeite encontros nos domínios de um país da OTAN, Zelensky afirmou que continua possível sediar negociações no Vaticano. O impasse reflete a tensão entre posição moral vaticana e política estratégica russa.
Conclusão: o Vaticano reforça seu protagonismo na diplomacia de paz
A reafirmação do oferecimento do Vaticano como sede de negociações coloca a Igreja no epicentro de uma nova diplomacia de paz – ética, simbólica e estratégica. A esperança lançada por Zelensky e Leo pode quebrar impasses, ainda que Moscou permaneça reticente.