Trump ameaça BRICS com tarifa adicional de 10% só por fazer parte do grupo
EUA disparam retórica comercial explosiva durante cúpula no Brasil, e dólar vira arma política

Durante reunião do gabinete na Casa Branca e por suas redes, o presidente Donald Trump reafirmou uma tarifa adicional de 10% para qualquer país que se junte ao BRICS ou adote políticas “anti‑americanas”, dizendo que o bloco pretende enfraquecer o dólar — “se perdermos o valor do dólar, é como se tivéssemos perdido uma guerra”, afirmou.
1. Retórica agressiva contra bloco emergente
A ameaça não se limita à retórica: Trump disse que qualquer membro do BRICS pagará essa sobretaxa “muito em breve”, como parte de sua estratégia para conter tentativas do grupo de desvalorizar a moeda americana.
2. Impacto imediato nos mercados globais
A nova ameaça arrastou bolsas e moedas estrangeiras — o real e o rand sul‑africano caíram, junto com o roupie indiano — por temores de escalada de guerra comercial contra países emergentes alinhados ao BRICS.
3. BRICS reage com firmeza e retórica soberana
Lideranças do bloco, como o presidente Lula, rechaçaram o posicionamento, afirmando que o BRICS é formado por países soberanos que não aceitam imposições externas e não têm intenção de atacar o dólar — mas sim propor alternativas multilateralistas.
4. Multipolaridade na mira da guerra tarifária
A ameaça de Trump coloca em evidência o conflito entre a estratégia “America First” e os esforços dos BRICS de construir um sistema econômico menos dependente do dólar. As pressões tarifárias viram instrumento de influência política e financeira.
Conclusão: dólar como instrumento de poder — seja para proteger ou para dividir
Ao vincular protecionismo econômico a disputas geopolíticas, Trump transforma o dólar em arma comercial. A movimentação tensiona o cenário global e reforça que, no século 21, trocar de moeda também é trocar de poder — um alerta para todos os países do BRICS e além.
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