Decisão técnica interrompe aumento via decreto e sustação do tributo pelo Congresso, gerando alívio estratégico para a oposição

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, surpreendeu aliados de Jair Bolsonaro ao suspender simultaneamente o decreto do Executivo que aumentava o IOF e a decisão do Congresso que buscava cancelá-lo. A medida mantém o imposto nos termos antigos, provocando alívio entre parlamentares da oposição, que viam risco de derrota para o Planalto.


Vitória técnica para o Congresso

A decisão foi recebida como “empate” pelas forças contrárias ao governo. De acordo com insatisfeitos bolsonaristas, a Câmara pode se considerar vitoriosa, por ter seu texto — que derrubou o aumento — mantido pelo Supremo .


Decisão técnica ou política?

Apesar de parceiros próximos ao ex‑mandatário considerarem Moraes um “inimigo público”, o ministro foi chamado de “coerente” e “técnico” especialistas reconheceram que sua decisão buscou evitar uma escalada institucional.


Embate institucional e diplomacia judicial

Moraes destacou a importância de não criar “conflito institucional indesejável” entre Executivo e Legislativo — argumento que reforça sua postura como mediador técnico e institucional .


O que isso significa na prática

Com o IOF mantido como antes, mercado e oposição respiram aliviados. O governo agora depende da audiência de conciliação marcada para o dia 15 de julho para justificar o aumento do tributo — uma oportunidade para negociar a saída política da crise.


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