Moraes mantém prisão de ‘kid preto’ por plano de assassinato contra autoridades
Ministro do STF rejeita pedido de revogação da prisão preventiva de tenente‑coronel Rodrigo Azevedo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou mais uma vez o pedido de revogação da prisão preventiva do tenente‑coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, integrante de um grupo militar investigado por participar de um plano para assassinar autoridades, incluindo o próprio Moraes. A medida reforça o temor de interferência nas investigações e ameaça à ordem institucional.
Argumentos da defesa rejeitados
A defesa alegava que os atos atribuídos a Azevedo ocorreram em 2022 e que não havia elementos concretos que justificassem a manutenção da prisão. O ministro, porém, entendeu que os riscos à ordem pública e à instrução penal permanecem, justificando a continuidade da custódia.
Vínculo com grupo das Forças Especiais
Conhecido como “kid preto”, Azevedo integrou tropas de elite e teve o celular usado nas investigações, o que denota vínculos com atividades de inteligência e processos relacionados ao inquérito do golpe de 2022. Ele admitiu uso do aparelho, mas alegou não saber por que havia chips vinculados a terceiros.
Potencial para obstrução da Justiça
O magistrado ressaltou que a prisão preventiva visa impedir qualquer tentativa de atrapalhar as investigações ou intimidar testemunhas. O histórico aponta que o militar possui acesso a canais que poderiam servir a esse propósito, ampliando o risco de comprometimento do processo.
Envolvimento em trama golpista
Azevedo foi identificado como participante de um grupo armado que elaborou plano de golpe de Estado com múltiplos núcleos, incluindo um suposto atentado contra integrantes do STF. Sua prisão preventiva vem sendo mantida sistematicamente desde novembro, com base em evidências apontadas pela Polícia Federal.
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