Deputado licenciado condiciona candidatura à aprovação do pai e apoia sanções dos EUA a Moraes como requisito político

Em 3 de julho de 2025, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que está “100% pronto” para disputar a Presidência da República em 2026 — caso receba a missão de seu pai, o ex‑presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível até 2030.


Entrevista explosiva

A afirmação foi feita durante uma entrevista concedida ao comunicador Allan dos Santos, foragido nos EUA, durante o evento CPAC Miami. Eduardo condicionou sua entrada na corrida eleitoral à orientação de Bolsonaro e à imposição de sanções internacionais, sobretudo dos Estados Unidos, contra o ministro Alexandre de Moraes, argumentando que isso criaria o ambiente político favorável à candidatura.


Motivações e estratégia

Eduardo afirmou que aceitará a candidatura se houver respaldo familiar e alinhamento político externo. Ele relacionou a necessidade de sanções ao ministro do STF com a viabilização de uma anistia que permitiria a participação de Jair Bolsonaro nas eleições.


O cenário ao redor

  • Jair Bolsonaro permanece inelegível até 2030 por decisão do TSE, criando um vácuo eleitoral na direita.
  • Ministérios e nomes da direita avaliam a disputa, com Eduardo centrando o discurso em retaliação institucional ao STF.
  • O condicionamento à imposição de sanções externas e missão familiar reforça o alinhamento da candidatura com propostas de confrontação e revanchismo político.

Por que isso importa

  1. Descentralização do bolsonarismo: Eduardo busca influenciar a sucessão à direita cobrindo a ausência do pai.
  2. Judicialização internacional: o discurso que exige sanções estrangeiras intensifica a frente de confronto com o STF.
  3. Pré-campanha simbólica: a assertividade de Eduardo no cenário internacional mostra que a estratégia de força política já está em curso, mesmo sem oficializar a candidatura no Brasil.

Conclusão

A declaração de Eduardo Bolsonaro de estar “100% pronto” para 2026, condicionada à missão de Bolsonaro e sanções a Moraes, sinaliza início de manobra formal para ocupar o espaço político da direita. O tom internacional e retórico revela que há engenharia estratégica em andamento — a disputa de contrapontos e narrativas já se desloca para além das fronteiras, a caminho de uma campanha híbrida e confrontativa.


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1 comentário em “Eduardo Bolsonaro afirma estar “100% pronto” para disputar a Presidência em 2026

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