Trump anuncia acordo de cessar-fogo de 60 dias entre Israel e Hamas e pressiona grupo
Ex-presidente afirma que Israel aceitou as condições do acordo e insta o Hamas a aceitá-lo, sob risco de intensificação do conflito

Em 1º de julho de 2025, Donald Trump anunciou que Israel aceitou os termos de um cessar-fogo de 60 dias em Gaza e lançou um ultimato ao Hamas: aceite a proposta ou prepare-se para consequências ainda mais severas.
O que Trump afirmou
Durante declaração em sua rede social, Truth Social, Trump comunicou que representantes israelenses aceitaram “as condições necessárias para finalizar o cessar-fogo de 60 dias” e destacou que representantes do Catar e do Egito apresentarão a proposta final ao Hamas.
O ultimato ao Hamas
Trump deixou claro que esta seria a “melhor e última oferta” e alertou que rejeitar o acordo só agravaria a situação no Oriente Médio . O Hamas foi instado a concordar sob risco de intensificação imediata do conflito.
Reação diplomática e humanitária
O cessar-fogo é mediado por Catar e Egito, com apoio dos EUA. Com o país à beira de um colapso humanitário – hospitais destruídos, milhares de mortes e escassez de medicamentos –, a trégua representa uma oportunidade de pausas humanitárias e negociações para troca de reféns.
Próximos passos políticos
Trump deve receber o premiê israelense Benjamin Netanyahu na Casa Branca nas próximas semanas, para reforçar a urgência do acordo —com a expectativa de que o cessar-fogo entre em vigor “na próxima semana” . Qatar e Egito agirão como interlocutores diretos com o Hamas.
Por que isso importa
- Poder de negociação presidencial: Trump reaparece como mediador ativo na diplomacia internacional, buscando encerrar um dos conflitos mais longos e mortais da atualidade.
- Impacto humanitário no terreno: uma trégua de 60 dias pode aliviar o sofrimento da população de Gaza e permitir entrada de ajuda.
- Pressão estratégica: impor urgência ao Hamas cria narrativa de que a rejeição pode levar a retaliações ainda mais intensas.
Conclusão
Trump apresenta o cessar-fogo de 60 dias como uma oportunidade crítica para estabilizar a situação na Faixa de Gaza. O sucesso da proposta dependerá agora da resposta do Hamas — e de sua disposição em aceitar um acordo mediado por Catar e Egito, antes que a crise se agrave ainda mais.