Namorada do adolescente que matou pais e irmão de 3 anos é apreendida em Mato Grosso do Sul
Jovem de 15 anos foi encontrada em Água Boa, MS, suspeita de ter incentivado e participado de crime brutal em Itaperuna (RJ)
Introdução
Em primeiro lugar, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul apreendeu nesta segunda-feira (30 de junho de 2025), em Água Boa, uma adolescente de 15 anos suspeita de incentivar e participar do assassinato dos pais e do irmão de 3 anos cometido por seu namorado, um jovem de 14 anos em Itaperuna (RJ).
O papel na tragédia
Investigadores apontam que ela foi “grande incentivadora” do crime. O delegado à frente das investigações revelou que, por meio de conversas, o casal planejava assassinar os pais dela após fugirem juntos para Mato Grosso. A intenção, segundo as mensagens, era “ficar juntos e eliminar quem os impedisse de viver esse ‘amor proibido’”.
Modus operandi e prisão
A jovem foi localizada em Água Boa e capturada sem resistência. A princípio responderá por triplo homicídio e ocultação de cadáver. O crime foi executado enquanto ela mantinha uma ligação telefônica com o namorado, monitorando o andamento em tempo real. Algumas mensagens indicavam planos para ocultar os corpos — até cogitaram deixá-los para porcos comerem.
Contexto e investigação
O caso ocorreu em 21 de junho, quando o garoto disparou contra a família enquanto todos dormiam. Moradores do Rio registraram desaparecimento e a polícia, ao investigar, descobriu a mentira inicial: o filho alegou que o irmão havia se engasgado. O casal teria se conhecido há seis anos em jogos online; o jovem sentiu-se impedido de visitar a amada, o que motivou a vingança.
Implicações legais
- A adolescente pode ser acusada como coautora ou por instigação de crime, além de ocultação de cadáver.
- O namorado foi apreendido e segue internado provisoriamente por 45 dias.
- O celular dela será periciado para mapear sua participação e identificar outras possíveis colaborações ou autores envolvidos.
Conclusão
A prisão da namorada revela que esse não foi um ato isolado de violência doméstica, mas uma trama premeditada, amparada por incentivo emocional e planejamento virtual. A Polícia Civil intensifica a apuração para esclarecer o grau de envolvimento dela e de terceiros — e demonstrar que crimes de família motivados por “amor” podem mascarar motivações profundas de violência.
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