Ex-presidente compara anistia a “caminho da pacificação” enquanto trata sintomas ao vivo

Em primeiro lugar, nesta domingo, 29 de junho de 2025, Jair Bolsonaro discursou na Avenida Paulista enquanto passava por tratamento de emergência a sintomas persistentes — entre soluços e refluxo — e foi acompanhado ao trio elétrico por seu cirurgião pessoal.


Medicação e cuidados médicos

Por outro lado, para conter os sintomas incômodos, Bolsonaro utilizou uma série de remédios logo antes e durante o discurso, com o objetivo de mitigar soluços e refluxo que vinham se agravando. Além disso, contou com a presença do cirurgião Cláudio Birolini, responsável por sua cirurgia abdominal recente, que esteve ao seu lado durante todo o ato.


Contexto clínico recente

Em primeiro lugar, Bolsonaro passou por cirurgia de emergência em abril para tratar obstruções intestinais e reconstrução de aderências — complicações ligadas ao atentado de 2018. Desde então, sofreu episódios de soluços incontroláveis, vômitos e até pneumonia, mas optou por seguir com sua agenda pública.


O ato e sua mensagem política

No evento, apoiadores reuniram não apenas o ex-presidente, mas também lideranças políticas regionais que reforçaram pautas como a anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Na tribuna, Bolsonaro defendeu que anistia seria “caminho de pacificação”, além de criticar a inelegibilidade e pedir apoio para ampliar sua bancada no Congresso em 2026.


Implicações políticas e de saúde

  • Imagem pública reforçada: a presença visível do médico e a medicação ressaltam tanto a fragilidade física quanto a perseverança política.
  • Simbolismo estratégico: ao discursar medicado, Bolsonaro projeta uma narrativa de força mesmo sob vulnerabilidade.
  • Reforço da militância: o ato sinaliza que, mesmo fragilizado, o ex-presidente segue ativo e engajado em pautas de impacto institucional.

Conclusão

Mesmo debilitado, Bolsonaro escolheu ocupar as ruas e utilizar sua presença física para reforçar uma narrativa de resistência. A medicação e o suporte médico tornaram-se parte da cena — um recado claro: a militância continua, mesmo que acompanhada por cuidados quase hospitalares. A luta por anistia, bancada e poder segue, embalada por sinais de força e vulnerabilidade.


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