“Por que me ignoram?”: Eduardo Bolsonaro reclama por não aparecer em post sobre pesquisa
Deputado Eduardo se queixa de ser deixado de fora de matéria, questiona motivação e destaca desempenho nas intenções de voto
Nesta sexta-feira (27 de junho de 2025), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro usou sua conta no X (ex-Twitter) para expressar revolta ao perceber que não foi incluído em uma publicação da revista Exame sobre pesquisa eleitoral da Futura Inteligência. Embora o levantamento tenha destacado nomes como Lula, Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Ratinho Junior, Eduardo questionou: “Por que tanto me ignoram?”, sugerindo motivações ideológicas ou medo de um “Bolsonaro 2.0”.
O desabafo e as perguntas retóricas
Ele questionou diretamente se o apagamento foi:
- Por razões ideológicas?
- Por medo de uma nova versão do Bolsonaro?
- Por pressão das instituições democráticas?
- Ou simplesmente porque “minha mãe tinha razão ao dizer ‘mas meu filho, você não é todo mundo’”?
Com tom que mistura ironia e indignação, Eduardo afirmou que sua ausência revela subestimação, mesmo com 44,8% das intenções de voto contra 38,1% para Lula — segundo a mesma pesquisa.
A pesquisa que incomodou
O levantamento apontou Lula sendo derrotado por seis dos oito adversários testados, com Jair Bolsonaro numericamente à frente (50% a 37,4%), Tarcísio (46,5% contra 34,9%) e Michelle (diferença de 10,4 pontos). Eduardo apareceu em posição competitiva, mas foi excluído da matéria que ilustrou os resultados.
O cientista político da Futura Inteligência ressaltou que as tendências são mais relevantes do que pontuações isoladas, já que muitos eleitores ainda demonstram indecisão ou desconhecimento quanto a potenciais candidatos. Isso reforça a ideia de que Eduardo pode crescer em visibilidade se consolidar pontualmente.
O recalque político
Eduardo se colocou como possível sucessor dessa linhagem Bolsonaro — provocando críticas por se aproximar do perfil familiar ao “Bolsonaro 2.0”. Sua reivindicação pública reforça a aposta em uma candidatura dinâmica, alinhada a uma direita que valoriza sobrenome e continuidade ideológica — confrontando o establishment político tradicional.
Por que isso interessa
- O episódio mostra que Eduardo está pronto para disputar protagonismo — com estilo provocador e estratégia midiática.
- A tensão revela que a direita do PL pode estar se reorganizando para 2026 com nome próprio e não apenas pela figura paterna.
- A política eleitoral já ganha tons de disputa interna: agora não é apenas “contra Lula”, mas “quem herdará o legado Bolsonaro”.
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