Aliados dos EUA recuam diante de incertezas sobre novas tarifas de Trump
Países tradicionalmente próximos aos EUA adotam uma postura cautelosa e evitam retaliação imediata sem ajustes nas relações comerciais, enquanto ficam expostos a ameaças de tarifas setoriais e tensões diplomáticas.

OTAN aprova meta de 5% do PIB para defesa
Na cúpula realizada em Haia, a OTAN, impulsionada pelos EUA, aprovou nova meta para que seus países-membros alcancem 5% do PIB em gastos de defesa até 2035 — dividida entre 3,5% para capacidade militar imediata e 1,5% para infraestrutura estratégica, segurança cibernética e resiliência civil.
China acusa OTAN de manipular narrativa
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China criticou duramente a decisão. Isso seria parte de uma campanha para exagerar e distorcer a suposta ameaça chinesa como pretexto para justificar o aumento dos gastos militares, alertando para a manutenção deste discurso como legado da Guerra Fria.
Panorama das críticas
A reação chinesa se insere em um momento onde muitos membros europeus da OTAN questionam a viabilidade financeira e política da meta de 5%. Espanha, Itália e Bélgica citaram dificuldades para elevar seus orçamentos aos níveis exigidos, com receios sobre cortes em programas sociais.
Impactos geopolíticos e econômicos
A postura chinesa mostra que a disputa dos blocos de poder passa também pelas narrativas midiáticas e diplomáticas. Ao denunciar o uso de “mentiras” sobre sua trajetória militar, a China aponta para uma disputa ideológica que acompanha o aumento dos orçamentos militares.
Economicamente, a obrigação de elevar gastos impacta diretamente os orçamentos nacionais, elevando os custos de defesa em detrimento de áreas civis. Esse ambiente de pressão pode influenciar políticas internas europeias e condiciona o relacionamento entre OTAN, UE, China e Rússia.
O que vem pela frente
- Como a OTAN implementará e fiscalizará o compromisso de 5% até 2035;
- Possíveis negociações bilaterais entre EUA, OTAN e China;
- Reações das economias afetadas pela redistribuição de recursos públicos e ajustes fiscais.
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