Eduardo Cunha é hostilizado e chamado de “ladrão” e “traidor” por bolsonaristas em BH
Ex-presidente da Câmara desembarca em Confins e enfrenta vaia de apoiadores de Bolsonaro ao tentar articular candidatura em Minas Gerais.

Recepção hostil após chegada a Belo Horizonte
Na manhã desta quinta-feira (26), Eduardo Cunha desembarcou no Aeroporto de Confins (Belo Horizonte) e, surpreendentemente, foi vaiado por um grupo de bolsonaristas que aguardava Jair Bolsonaro. Os manifestantes gritavam “ladrão” e “traidor” assim que ele apareceu no terminal.
Contexto político da visita
A presença de Cunha em Minas Gerais ocorre em um momento de articulação política: o ex-deputado, que já foi filiado ao MDB e PTB, planeja uma nova tentativa de candidatura em 2026 — inicialmente por São Paulo em 2022, agora vislumbrando migração para o PL mineiro.
Reações no local
O ex-presidente da Câmara manteve postura impassível diante das vaias, sorriu e seguiu seu caminho, demonstrando desconexão com o grupo que esperava pela chegada de Bolsonaro também proveniente do mesmo voo.
Por que isso repercute
- Divisão à direita: o incidente expõe divergências internas entre bolsonaristas, que diferem sobre quem deve receber apoio em 2026.
- Imagem e estratégia: embora antigo aliado, Cunha segue sendo rejeitado por parte da base conservadora, o que pode prejudicar sua articulação eleitoral.
- Prévia eleitoral agitada: episódios como esse indicam que o ambiente político rumo a 2026 já está marcado por tensões e rivalidades entre lideranças da direita.
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