China acusa OTAN de exagerar tensões e justificar militarização por meio de mentiras
Pequim critica a aliança por inflar ameaças chinesas para pressionar seus membros a elevar os gastos militares, conclamando à superação da mentalidade da Guerra Fria.
Acusação formal de manipulação de narrativa
Em pronunciamento, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, acusou a OTAN de “exagerar” as tensões e “mentir” sobre os gastos militares da China como pretexto para impulsionar os investimentos em defesa dos países membros. Segundo ele, essa argumentação distorcida configura uma tentativa de pressionar nações ocidentais a adotar uma postura mais agressiva e militarizada. pt.euronews.com+5poder360.com.br+5ium.pt+5
Apelo à revisão de discursos obsoletos
Pequim pediu à aliança que abandone “conceitos ultrapassados” da Guerra Fria e revise suas percepções equivocadas, destacando que a narrativa de ameaça chinesa é utilizada para justificar a expansão militar e interferir na segurança regional – especialmente na Ásia. poder360.com.br
Contexto do aumento de gastos da OTAN
Na cúpula em Haia, os membros da OTAN aprovaram a meta de elevar os gastos com defesa para 5% do PIB, motivados por ameaças apontadas, entre outros, pelos EUA e pelo secretário-geral Mark Rutte, que citou o crescimento militar da China como um dos principais argumentos. reuters.com+15reuters.com+15poder360.com.br+15
Por que isso importa
- Guerra de narrativas: a denúncia de manipulação evidencia que a disputa atual inclui o controle sobre a percepção pública e diplomática.
- Impacto econômico e geopolítico: o comprometimento financeiro de países de defesa pode intensificar tensões estratégicas, especialmente na região do Indo-Pacífico.
- Reforço do discurso chinês: a crítica reforça a narrativa de Pequim de que o crescimento global não visa ameaça, mas desenvolvimento soberano.
O que acompanhar
- Respostas oficiais da OTAN e dos países europeus às acusações chinesas.
- Caminhos dados por Estados-membros que questionam a meta de 5% do PIB.
- Repercussão diplomática na Ásia – possíveis alianças entre China e países que criticam a OTAN.
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