Líder do PT na Câmara critica inclusão repentina do projeto em semana com quórum baixo e passagem polémica da relatoria ao bolsonarista Coronel Chrisóstomo.

Tempo impróprio e clima fraco

Em semana marcada por festas juninas e ausência de grande parte dos deputados em Brasília, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, criticou duramente a decisão de Hugo Motta de pautar na quarta-feira (25/06/2025) o PDL que revoga o aumento do IOF. Segundo ele, a manobra em momento sem quórum adequado configura “grave erro” e ameaça a governabilidade.

Relatoria sob acusação de provocação

Lindbergh classificou como “provocação desnecessária” a escolha do deputado Coronel Chrisóstomo, deputado bolsonarista do PL-RO, como relator da proposta. Destacou que a decisão foi feita sem diálogo com a oposição, e acusou que Motta visava criar dificuldades ao governo Lula e adiantar debates eleitorais antecipados.

Risco orçamentário iminente

Lindbergh apontou que o governo já garantira cerca de R$ 30 bilhões dos R$ 50 bilhões projetados com a alta do IOF. A eventual derrubada do projeto deixaria uma lacuna de cerca de R$ 12 bilhões no orçamento, prejudicando programas sociais, investimentos e liberação de emendas parlamentares.


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