Trump compara ataque dos EUA ao Irã com bombardeios atômicos, dizendo que “isso encerrou a guerra”
Ex-presidente dos EUA justificou bombas contra instalações nucleares iranianas como equivalente a Hiroshima e Nagasaki para pôr fim ao conflito entre Israel e Irã.

A provocação de Trump
Durante a cúpula da Otan em Haia, o ex-presidente Donald Trump defendeu os recentes ataques americanos às instalações nucleares do Irã, comparando-os aos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki. Ele afirmou que, assim como aquelas bombas encerraram a Segunda Guerra Mundial, os ataques recentes “encerraram essa guerra” entre Irã e Israel. Trump lamentou não querer usar exemplos históricos, mas considerou a ação igualmente decisiva.
Resultados contestados
Embora Trump tenha garantido que o programa nuclear iraniano foi “totalmente obliterado” e que as instalações foram “completamente destruídas”, relatórios preliminares da Inteligência dos EUA indicam danos apenas moderados a severos, e sugerem que o Irã conseguiu remover material sensível antes dos ataques. A Agência Internacional de Energia Atômica também advertiu que parte das instalações ainda pode se recuperar com relativa rapidez.
Reações e tensão continuada
Trump disse que, sem essa ação, o conflito entre Irã e Israel poderia continuar. Pequenos dissidentes de sua avaliação, como o secretário de Defesa Pete Hegseth, questionaram a credibilidade dos relatórios vazados da DIA, apontando supostos motivos políticos. Enquanto isso, elementos diplomáticos seguem buscando manter a frágil trégua na região.
O que observar daqui pra frente
- A confirmação técnica dos danos às instalações nucleares dependerá de inspeções da AIEA.
- A narrativa de que o ataque “encerrou a guerra” pode influenciar decisões políticas internacionais e futuras operações.
- O equilíbrio entre propósito militar e responsabilidade humanitária volta ao centro dos debates, assim como a credibilidade das agências de inteligência.
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