Gaza: sete soldados israelenses mortos reacendem pressão por cessar-fogo
Batalhão de engenharia sofre ataque com explosivo em veículo blindado no sul de Gaza; mortes intensificam críticas internas e pressionam Netanyahu.

Ataque fatal e impacto imediato
Na terça-feira (24/06/2025), um veículo blindado de um batalhão de engenharia foi atingido por um explosivo no sul de Gaza, provocando um incêndio que resultou na morte de sete soldados israelenses, número que representa o dia mais mortal para o Exército desde o rompimento da trégua em março.
Pressão política e demandas por cessar-fogo
A tragédia intensifica o debate interno em Israel: líderes como Moshe Gafne, de um partido ultraortodoxo, questionam a justificativa para manter operações em Gaza. Pressionado, o primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu enfrenta crescente cobrança de setores da sociedade para que busque um cessar‑fogo permanente.
Retaliação do Hamas e estagnação militar
O braço armado do Hamas, em Khan Younis, assumiu o ataque, afirmando ter usado mísseis antitanque contra os blindados e outros veículos de apoio. Apesar disso, o conflito segue sem trégua, com operações militares de ambos os lados envolvendo bombardeios e construções de fortificações por parte de Israel.
Implicações estratégicas
- Simbolismo da perda: mortes dos engenheiros, peças fundamentais para logística, destacam a dimensão humana e operacional do conflito.
- Momento político chave: aumentam protestos internos, questionamento à estratégia de Netanyahu e possível impacto na sua base de apoio.
- Dilemas táticos: enquanto pressão cresce por cessar-fogo, grupo militar de linha-dura na coalizão defende continuidade das operações.
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