Putin não comparecerá à cúpula do BRICS no Rio por risco judicial
Devido a mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), o presidente russo participará da cúpula por videoconferência, enquanto Serguei Lavrov representará a Rússia presencialmente.

Risco de prisão impede viagem
Putin evitou viajar para o Brasil para a cúpula do BRICS nos dias 6 e 7 de julho devido a um mandado de prisão internacional emitido pelo Tribunal Penal Internacional. A medida, resultante de acusações de deportação forçada de crianças ucranianas desde 2023, inviabiliza sua entrada em países signatários do tratado — como o Brasil. Por isso, sua presença será virtual.
No lugar do presidente russo, o chanceler Sergei Lavrov irá ao Rio representar a delegação russa.
Motivações e precedentes
A justificativa oficial russa aponta que o governo brasileiro não ofereceu garantias legais de imunidade, o que impediu uma mobilização diplomática capaz de evitar a prisão. Essa escolha é consistente com o padrão de posições anteriores, como a ausência de Putin em cúpulas nos EUA, África do Sul e Brasil — enquanto, em alguns países como Mongólia, o mandado foi ignorado localmente.
A decisão enfatiza o impasse entre obrigações internacionais e interesses diplomáticos.
Implicações políticas e diplomáticas
- Dilema do Brasil: paiado pelo tratado do TPI, o país não pode liberar exceções, criando tensão entre legalidade e espaço de diálogo dentro dos BRICS.
- Significado simbólico: a ausência física de Putin marca um momento singular para o grupo, sinalizando limitação prática para líderes sob mandados judiciais.
- Dinamismo global: ineffection entre legalidade, política e diplomacia em fóruns multilaterais mostra a complexidade da geopolítica contemporânea.
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