Malafaia “rifa” Eduardo Bolsonaro e aponta Michelle como opção para 2026
Pastor Silas Malafaia rompe com Eduardo Bolsonaro, defende “chapa pura” do clã liderada por Michelle e ataca a “pseudo direita prostituta”.

O pastor Silas Malafaia surpreendeu ao anunciar que “rifa” o deputado Eduardo Bolsonaro em prol de uma “chapa pura” da família Bolsonaro, agora encabeçada por Michelle Bolsonaro para as eleições de 2026 — criticando abertamente o que chamou de “pseudo direita prostituta”.
Em primeiro lugar: apoio explícito a Michelle
Malafaia afirmou que a candidatura de Michelle é mais coerente dentro dos valores professados pelo clã, e que prefere sua presença a uma eleição com figuras que representam uma direita que aceitou acordos oportunistas.
Por outro lado: crítica a Eduardo e à “pseudo direita”
O pastor acusou a chamada “pseudo direita prostituta” — referindo-se ao centrão e políticos considerados oportunistas — de abrir mão dos princípios conservadores em troca de vantagens políticas, posicionando Eduardo como parte desse grupo.
Acresce que: estratégia eleitoral calculada
Ao rifiar Eduardo e apoiar Michelle, Malafaia busca fortalecer uma identidade política “pura” do Bolsonaro, ligada a valores evangélicos e familiares, alinhada à sua base. A ação também fortalece a visão conservadora dentro do campo bolsonarista, preparando terreno para disputas internas.
Metáfora crítica: limpar o rebanho
A escolha de Malafaia é como aparar galhos do próprio ninho político: eliminar figuras que ameaçam a identidade conservadora, priorizando uma linhagem familiar que se alinha com seus valores, mesmo que isso fragmente o grupo.
Pergunta retórica
Se a família Bolsonaro é o núcleo da direita conservadora, por que escolher apenas um nome? Será Michelle mais fiel aos princípios do que Eduardo?
Consequências imediatas
- Divisão interna: Gera tensão entre Eduardo e Michelle, com possível repercussão no núcleo bolsonarista.
- Posicionamento estratégico: Malafaia reforça seu papel como influenciador-chave das candidaturas conservadoras.
- Reconfiguração do apoio evangélico: Testa a lealdade da base em torno de Michelle.
Impactos políticos
- Reequilíbrio de poder no clã Bolsonaro.
- Reforço da narrativa familiar e religiosa como motor eleitoral.
- Pressão sobre Eduardo Bolsonaro, que perde prestígio perante aliados religiosos.
- Aquecimento da corrida presidencial interna antes mesmo da definição de candidaturas.
- Reflexo nas alianças políticas para 2026, com possíveis mudanças no apoio evangélico e conservador.
Conclusão
A “rifa” feita por Malafaia alinha-se com sua visão de pureza política, mas desencadeia debates: até que ponto a disputa entre filhos e esposa do ex-presidente devasta o projeto bolsonarista ou o fortalece para 2026?
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