Pastor Silas Malafaia declara que ideologia da esquerda é antitética aos valores evangélicos e critica tentativas de aproximação do PT com líderes religiosos.

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou neste sábado que Lula “nunca terá chance” entre os evangélicos. A declaração segue a tentativa do PT, por meio da ministra Gleisi Hoffmann, de se reaproximar desse segmento eleitoral.


Em primeiro lugar: ideologia e valores em choque

Malafaia sustentou que “a ideologia da esquerda é diametralmente oposta à dos evangélicos” e lembrou discurso de Lula sobre o Foro de São Paulo, que teria declarado guerra aos costumes tradicionais. Para o pastor, os princípios familiares e patrióticos defendidos pelos evangélicos não encontram sintonia com o que representa o PT.


Por outro lado: o ataque aos “pastores esquerdopatas”

O líder evangélico não poupou críticas aos religiosos alinhados ao PT, definindo-os como “uma meia dúzia de pastores esquerdopatas sem expressão no mundo evangélico”. A declaração reforça a divisão entre líderes religiosos conservadores e tentativas de aproximação pontual com a esquerda.


Acresce que: resistência à investida petista

Segundo Malafaia, qualquer gesto de Lula em direção às bases evangélicas — como ler a Bíblia em recentes cultos ou afirmar admiração por lideranças religiosas — não convencerá esse eleitorado, que já não se considera enganado mais pelo discurso da esquerda.


Metáfora crítica: fé contra ideologia

Na leitura do pastor, a tentativa de Lula é como tentar misturar água e óleo — dois elementos que jamais se unirão. A narrativa política evangélica foi construída com base em valores morais e familiares, não ideológicos.


Pergunta retórica

Se a bases evangélicas rejeitam frontalmente a esquerda, por que líderes do PT ainda insistem em dialogar com esse segmento eleitoral?


Consequências imediatas

  • O posicionamento de Malafaia reforça o isolamento do PT entre setores religiosos conservadores.
  • A imprensa e líderes políticos avaliam que é uma resposta direta à tentativa de aproximação da ministra Gleisi.
  • A divisão interna do setor evangélico torna mais difícil a construção de pontes políticas entre esquerda e fé.
  • O episódio amplifica a disputa eleitoral de 2026, com blocos religiosos já definidos.

Impactos políticos

  1. O PT segue sem interlocução estável com a maioria evangélica, reduzindo campo eleitoral.
  2. A ala religiosa conservadora se consolida como bloco eleitoral firme, com influencers dedicados como Malafaia.
  3. A tentativa de aproximação do PT pode ser vista como tardia diante de uma base que se sente “traída”.
  4. Pressiona Lula a pensar em segmentar a campanha, buscando minorias evangélicas críticas.
  5. Empresas religiosas como o Pleno.News reforçam sua influência política e seu papel de mobilização.

Conclusão

A declaração de Malafaia enfatiza que Lula não será convertido em líder dessa parte significativa da sociedade. Se a esquerda busca reverter esse quadro até 2026, precisará ultrapassar o abismo ideológico que separa seus valores dos religiosos conservadores — e não apenas promover simbologia superficial.


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