Nikolas Ferreira, Michelle Bolsonaro e Marcos Pontes consumiram quase R$ 10 milhões do fundo partidário com jatinhos
Em plena campanha eleitoral de 2024, trio do PL utilizou voos de luxo financiados com recursos públicos — contraste editoral com o discurso de simplicidade.

Durante a campanha eleitoral de 2024, Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira e Marcos Pontes utilizaram jatinhos de luxo pagos com quase R$ 10 milhões do fundo partidário do PL — um contraste chocante com o discurso público de austeridade e valores populares.
Em primeiro lugar: Michelle Bolsonaro
A ex-primeira-dama realizou 15 voos entre setembro e outubro de 2024 em um Bombardier Learjet 45, totalizando R$ 4,8 milhões, todos financiados por recursos públicos destinados ao PL.
Por outro lado: Nikolas Ferreira
O deputado gastou R$ 3,3 milhões em 15 deslocamentos durante o mesmo período. Utilizou aeronaves executivas como o Learjet 45, Learjet 31 e King Air C90 — modelos de luxo alicerçados na imagem de “humildade” que ele transmite.
Acresce que: Marcos Pontes
O senador e ex-ministro da Ciência viajou 4 vezes entre São Paulo, Rio e Brasília, com custo total de R$ 903 mil, operado em um King Air 350 — reforçando a ostentação organizada pelos dirigentes partidários.
Metáfora crítica: luxo nas asas do discurso antipolítico
Em plena tela pública, figuras que se dizem “do povo” alçaram voo em jatinhos executivos pagos por dinheiro de campanha — algo que soa como a antítese do moralismo contra “políticos de rente”.
Pergunta retórica
Se o PL se apresenta como porta-voz do cidadão comum, por que autorizar viagens milionárias durante a campanha eleitoral?
Conclusão engajada
A farra aérea do trio coloca uma interrogação sobre o uso ético dos recursos do fundo partidário. A sociedade e a imprensa precisam cobrar prestação de contas rigorosa — não é apenas sobre valores, mas sobre coerência e moralidade na política.