Carluxo usa ChatGPT para questionar PF após mal-estar de Bolsonaro
Vereador Carlos Bolsonaro recorre à inteligência artificial para cobrar explicações à Polícia Federal sobre atendimento ao ex-presidente.

Em meio ao recente mal‑estar de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro — o “Carluxo” — surpreendeu ao recorrer ao ChatGPT para formular perguntas à Polícia Federal sobre o atendimento prestado ao ex‑presidente. A ação mistura tecnologia e estratégia política, na tentativa de moldar o debate público em favor da família Bolsonaro.
Em primeiro lugar: o uso do ChatGPT
Carlos Bolsonaro utilizou uma versão da inteligência artificial para gerar questionamentos formais. Ele buscava orientações sobre procedimentos adotados pela PF, suas responsabilidades e protocolos de saúde, colocando a tecnologia como intermediária no embate entre família presidencial e Estado.
Por outro lado: tática de pressão política
Converter o ChatGPT em ferramenta de questionamento institucional não é apenas inovação — é uma estratégia para ampliar a repercussão e colocar a Polícia Federal em posição defensiva. O movimento expõe a dificuldade da PF em responder a uma investida pública via IA, lançando dúvidas sobre transparência e competência.
Acresce que: repercussão no campo jurídico
Especialistas consultados pelo Diário do Centro do Mundo avaliam que o uso de IA para formalizar questionamentos a órgãos públicos cria um novo precedente político. Ainda mais relevante quando se trata de uma figura pública com histórico de críticas à segurança pública e seus procedimentos.
Metáfora crítica: IA como martelo midiático
Carluxo usou uma ferramenta originalmente projetada para suporte para transformar a IA em um martelo midiático, batendo na imagem da Polícia Federal e chamando atenção para tratamentos supostamente inadequados ao ex‑presidente.
Pergunta retórica
Se uma inteligência artificial pode criar perguntas incisivas para a PF, por que a instituição não respondeu com igual precisão e prontidão?
Conclusão engajada
O episódio revela um desenho moderno das táticas políticas: a fusão entre tecnologia de ponta e estratégia midiática para constranger o Estado. Cabe à sociedade e à imprensa questionar: estamos diante de inovação democrática ou de manipulação eleitoreira?