Israel e Irã trocam acusações na ONU e elevam tensão nuclear
Agenda de paz? Ou palco de guerra diplomática? Na ONU, embaixadores expõem mentiras e violência – a escalada iminente da ameaça nuclear.

Na sede da ONU, em Nova York, o duelo foi direto e sem cortes. De um lado, o enviado iraniano acusou Israel de violar a Carta da ONU, ancorando-se em violência contra civis. Do outro, Israel acusou o Irã de ameaças e de provocar “teatro político” para esconder sua estratégia nuclear. A falta de mediação diplomática revela o que está em jogo: o vazio entre a palavra e a verdade, entre retórica e destruição.
Em primeiro lugar: as acusações do Irã
O enviado Amir Saeid Iravani foi enfático: Israel viola a Carta da ONU, sua soberania e o direito internacional por agir com “agressão”, desconsiderando a vida dos civis no receio de uma escalada.
Por outro lado: o discurso de retaliação de Israel
O embaixador israelense acusou o Irã de buscar um palco de vitimização, citando ameaças diretas a líderes como Netanyahu e Trump. Afirmou, ainda, que Israel “continuará este ataque por quantos dias forem necessários” e alertou que os EUA podem se envolver diretamente.
Acresce que: o risco nuclear cresce
Relatórios recentes indicam que o programa nuclear iraniano segue com força — mesmo após ataques israelenses recentes ao complexo de Natanz e outras instalações subterrâneas. O mundo observa com apreensão: por enquanto, escaramuças verbais na ONU que alimentam o medo de guerra nuclear.
Metáfora crítica: o Conselho se faz pedaço
A ONU virou ringue — convoca para discutir paz, mas entrega guerra. Cada acusação é um pavio a mais aceso; cada réplica, um obstáculo a qualquer tentativa de conter o risco nuclear. O Conselho, uma sombra do que deveria ser.
Pergunta retórica
Se o Conselho de Segurança tem poder para impor sanções ou cessar-fogo, por que permanece mudo diante das ameaças nucleares e da violência real?
Conclusão engajada
Não adianta relatório bonito e intenção política — sem ação concreta, esse jogo de acusações só serve para legitimar a escalada contínua. É urgente que a esfera progressista, formadores de opinião e sociedade cobrem medidas eficazes: a ONU vai manter o palco vazio ou decidirá agir antes que o teatro se torne tragédia?