O presidente iraniano Masoud Pezeshkian declarou que apenas uma condição pode encerrar o atual conflito com Israel: o respeito total aos critérios do acordo nuclear internacional, incluindo limitação obrigatória do programa iraniano.

O presidente iraniano Masoud Pezeshkian afirmou que o único caminho para pôr fim à guerra com Israel é o cumprimento pleno e irrestrito do acordo nuclear — incluindo procedimentos de transparência internacional, limitação do programa de enriquecimento do Irã e retorno aos termos estipulados pelo pacto.


Pactos ou guerra

Pezehkian esclareceu que qualquer retomada do conflito está ligada diretamente aos avanços no programa nuclear iraniano. Segundo ele, nem Israel nem outra nação poderiam aceitar a guerra como solução — a única alternativa viável é voltar aos acordos, sob fiscalização clara e restrições eficazes ao desenvolvimento nuclear iraniano.


Diplomacia sob tensão

A declaração chega enquanto o Conselho de Segurança da ONU avalia proposta iraniana de cessar-fogo — defendida simultaneamente por Rússia, China e Paquistão. O Irã reforça que não buscará trégua sem garantias de cumprimento internacional do pacto nuclear, tornando o armistício uma condição atrelada a negociações específicas.


Risco crescente

O posicionamento iraniano eleva a pressão sobre intervenções diplomáticas, já que militares israelenses continuam suas ofensivas. A escalada entre Teerã e Tel Aviv revela que, sem um retorno formal ao acordo nuclear, o conflito tende a persistir ou evoluir para ataques cada vez mais graves.


Perguntas para refletir

  • É possível impor o cumprimento pleno do acordo nuclear em meio a bombardeios?
  • Ainda existe confiança mútua para retomar protocolos de inspeção?
  • A diplomacia pode superar a escalada militar e estabelecer paz duradoura?

Conclusão

A exigência de Masoud Pezeshkian é clara: sem retorno ao acordo nuclear, não haverá paz entre Irã e Israel. A última barreira entre guerra e diplomacia está nos termos do pacto — e o mundo observa se a retomada das negociações será capaz de conter uma crise que pode ganhar proporções devastadoras.


VEJA MAIS
Eduardo Bolsonaro diz que foi aos EUA para evitar “bote” da PGR e denuncia “plano de humilhação”
Michelle Bolsonaro causa racha no bolsonarismo ao fortalecer PL Mulher

Compartilhe:

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.