Valdemar Costa Neto banca Michelle Bolsonaro e PL Mulher com R$ 860 mil por mês
Presidente do PL direciona verba de R$ 860 mil/mês para o espaço político “PL Mulher”, liderado por Michelle Bolsonaro, em uma aposta estratégica na ex-primeira-dama como interlocutora controlável e figura central para 2026.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, decidiu destinar R$ 860 mil mensais ao “PL Mulher”, espaço político comandado por Michelle Bolsonaro, em uma aposta estratégica para posicionar a ex-primeira-dama como peça central do partido rumo a 2026.
Verba vultosa e articulação política
A quantia foi liberada diretamente para o PL Mulher — sigla com movimentações e eventos voltados ao público feminino — comandado por Michelle. O valor provocou reações dentro do PL, inclusive de parlamentares que questionam o controle e as prioridades partidárias.
Michelle como figura controlável
Costa Neto enxerga em Michelle Bolsonaro uma liderança juvenil, moderada e alinhada ao núcleo bolsonarista, mas sem perfil radical. O investimento no PL Mulher busca construir uma imagem política que dialogue com eleitoras, amplie base conservadora e ofereça plano B ao PL, caso a candidatura presidencial se modifique.
Contexto eleitoral: preparação para 2026
O apoio formal ao projeto “PL Mulher” reforça a estratégia para lançar Michelle como líder de um segmento relevante em 2026. A verba reforça ações institucionais, publicações e eventos, consolidando-a como interlocutora sólida em eventuais eleições, fortalecendo o PL como sigla competitiva.
Perguntas para refletir
- Esse repasse financeiro fortalece o partido ou cria uma ala paralela dentro do PL?
- Michelle tem identidade política própria ou funciona como extensão da marca Bolsonaro?
- Valerá a pena investir tanto para construir uma liderança que pode concorrer com ou sem Jair?
Conclusão
Valdemar Costa Neto, ao alocar verba pesada para o PL Mulher sob comando de Michelle Bolsonaro, revela uma estratégia deliberada: formar liderança feminina articulável e consolidar o apoio bolsonarista em campanha futura. Resta saber até que ponto essa ascensão interna sustentará ou fragmentará o arco da direita.