“Hitler moderno”: Israel ameaça matar líder supremo do Irã, diz ministro de armas
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, comparou o aiatolá Ali Khamenei a “Hitler moderno” e afirmou que ele “não pode continuar existindo”, reforçando que sua eliminação está implícita nos objetivos da ofensiva militar em curso.

Em discurso enérgico, Israel Katz, ministro da Defesa de Israel, comparou o aiatolá Ali Khamenei a “um Hitler moderno” e afirmou que ele não pode continuar existindo, reforçando que eliminar o líder iraniano está implicado na estratégia para atingir os objetivos da guerra, especialmente desmantelar o programa nuclear.
A ameaça explícita
Segundo Katz, um líder que declarou a destruição de Israel como meta e ordenou ataques contra civis, incluindo um hospital recentemente atingido, representa uma ameaça existencial. Ele afirmou que, se as circunstâncias permitissem, as Forças de Defesa já o teriam eliminado — comparando a ação com uma infiltração no bunker de Hitler durante o Holocausto.
Alinhando regime change aos objetivos militares
Embora o objetivo declarado seja neutralizar mísseis e infraestrutura nuclear, Katz deixou claro que eliminar Khamenei é parte integrante dessa missão. Pela primeira vez, o Estado israelense traz o regime change como meta tácita do conflito, ao invés de um esforço puramente defensivo.
Repercussão global
A fala de Katz provoca preocupação internacional. O Irã prometeu responder de “forma amarga e dolorosa”, enquanto analistas apontam que a retórica beligerante abre caminho para uma escalada militar ainda mais ampla no Oriente Médio, com risco elevado para civis.
Perguntas para refletir
- Essa postura cruzou a linha entre retórica e crime internacional?
- Eliminar um líder de Estado é justificável como estratégia militar?
- A comparação com Hitler legitima o uso de ações extremas?
Conclusão
Ao afirmar que Khamenei não pode continuar existindo, Israel Katz formaliza a adoção de regime change como instrumento de guerra. A mensagem poderosa indica uma escalada inédita da retórica militar israelense — e pode redefinir os contornos de um conflito que já ultrapassa limites tradicionais do combate interestatal.