A deputada federal licenciada foge do Brasil depois de ser condenada pelo STF por invasão do sistema do CNJ e agora enfrenta risco de extradição enquanto o processo de perda de mandato avança na Câmara.

Categoria(s)

Política Nacional, Justiça, Institucional


Introdução

A deputada Carla Zambelli completa 15 dias como fugitiva na Itália, após ser condenada a 10 anos pelo STF por invasão ao sistema do CNJ. Com licença parlamentar de quatro meses, ela deixou o país legalmente e agora enfrenta pedido de extradição, enquanto prossegue o processo de cassação de seu mandato na Câmara.


A fuga e o pedido de extradição

Zambelli viajou ao exterior poucos dias depois da condenação, informando que estava na Itália. O Ministério da Justiça enviou pedido de extradição ao Itamaraty, com base no Tratado Brasil-Itália e na decisão do ministro Alexandre de Moraes. A inclusão do nome da parlamentar na “difusão vermelha” da Interpol reforça a tentativa de captura.


Perda de mandato em andamento

Na Câmara, o processo de cassação foi instaurado na Comissão de Constituição e Justiça. O relator, deputado Diego Garcia, já recebeu respaldo para análise, e Zambelli tem até cinco sessões do plenário — após notificação — para apresentar defesa. Só após aprovação na CCJ, o plenário decidirá com mínimo de 257 votos favoráveis.


Repercussão política e diplomática

A presença italiana despertou atenção midiática e política. Parlamentares na Itália questionaram o governo local sobre a legalidade da fuga da bolsonarista – levantando discussões sobre extradição mesmo com ela sendo cidadã estrangeira de origem italiana.


Perguntas para refletir

  • A cidadania italiana garante proteção legal ou isso impede sua extradição?
  • O processo de cassação será rápido ou a defesa prolongará o mandado?
  • A fuga para a Europa reforça teorias de que ela está se escondendo ou apenas usando prerrogativas legais?

Conclusão

Carla Zambelli celebra duas semanas como fugitiva na Europa, mas enfrenta tempestade jurídica: risco de extradição, cassação de mandato e isolamento político. O caso reacende discussões sobre prerrogativas parlamentares, cidadania estrangeira e a postura do Brasil frente à justiça internacional.


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