Ministros da Primeira Turma refutam alegações de parcialidade e mantêm Moraes como relator do caso. Enquanto isso, grupo acusado de usar a Abin para desinformação enfrenta a PGR

1. O JULGAMENTO QUE NINGUÉM VIU, MAS TODOS COMENTAM

a) A decisão unânime
Os ministros da Primeira Turma do STF rejeitaram todas as questões preliminares levantadas pelas defesas do Núcleo 4, incluindo a alegação de suspeição do ministro Alexandre de Moraes. Os argumentos foram considerados “infundados” e “dilatórios”.

b) O núcleo da desinformação
O grupo é acusado de:

  • Usar a estrutura da Abin para promover campanhas de desinformação sobre as urnas eletrônicas
  • Coordenar ataques virtuais a autoridades e instituições democráticas
  • Integrar uma rede maior que buscava manter Bolsonaro no poder 

Ironia STOPPA“Enquanto as defesas falavam em ‘parcialidade’, seus clientes usavam dinheiro público para fabricar fake news”


2. MORAES E OS “868 PEDIDOS DE SUSPEIÇÃO”: UMA IRONIA QUE ESCONDE UMA REALIDADE

a) O sarcasmo do ministro
Durante o julgamento, Moraes ironizou os inúmeros pedidos para sua retirada do caso:

  • “Suspeito é quem está pedindo minha suspeição”
  • “Quando surge o nome do ministro Fux, ninguém pede nada. O meu? 868 pedidos” 2

b) O padrão de ataques

  • Fux e Barroso também foram alvos do núcleo, associados falsamente a empresas de urnas
  • A estratégia era descredibilizar o STF para justificar um golpe

Dado crucial: Dos 7 acusados, 5 são militares da ativa ou da reserva.


3. O QUE ESPERAR DO NÚCLEO 4?

a) Os crimes imputados

  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático
  • Golpe de Estado

b) O modus operandi

  1. Fabricação de relatórios falsos sobre urnas eletrônicas
  2. Uso de softwares de espionagem da Abin para monitorar alvos
  3. Coordenação com influenciadores para viralizar mentiras

Alerta STOPPA“Não se engane: este julgamento não é sobre 7 pessoas — é sobre um sistema que quase destruiu a democracia”


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