Decisão do governo Trump rompe parceria histórica e reforça política imperialista que ameaça o equilíbrio global

O governo Trump anunciou o rompimento das negociações comerciais com o Canadá, encerrando uma parceria histórica que sustentava parte da economia norte-americana há décadas. A medida é mais um passo na escalada de isolamento internacional promovida por Donald Trump, que transforma os Estados Unidos em um império sitiado, em guerra com seus próprios aliados.

Segundo a imprensa internacional, o rompimento se deu após desentendimentos sobre tarifas de importação e políticas ambientais. Trump, fiel ao seu estilo belicista, acusou o Canadá de “fraudar acordos” e prometeu “rever todos os tratados que não colocam os EUA em primeiro lugar”. A decisão foi recebida com choque em Ottawa e provocou forte reação de economistas e diplomatas ao redor do mundo.

A ruptura expõe a fragilidade do trumpismo em lidar com as dinâmicas econômicas do século XXI. Ao invés de cooperação e integração, o republicano aposta em chantagens, tarifas e ameaças — a mesma lógica que tenta aplicar contra o Brasil. Essa política não apenas fere a confiança internacional, mas também abre espaço para o fortalecimento do bloco dos BRICS, que se consolida como alternativa à hegemonia americana.

Para especialistas, o movimento confirma que o “isolacionismo Trump” se transformou em autossabotagem geopolítica. O Canadá era o principal parceiro comercial dos EUA no setor de energia, grãos e manufaturados. Romper com esse aliado significa minar a cadeia produtiva norte-americana e transferir influência para a China e para os emergentes do Sul Global.

No Brasil, a decisão é vista com cautela e oportunidade. O governo Lula reforça a aposta em relações multipolares, defendendo que a desordem causada por Trump apenas acelera a transição para uma nova ordem econômica mundial — mais justa, mais autônoma e menos dependente do dólar.

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